quinta-feira, 24 de setembro de 2020

Zanessa Fics - Nothing Like Us - Capítulo 2

Bom dia!
Aqui têm o capítulo 2 da fic Nothing Like Us.


Capítulo 2 - Descobrindo a Verdade


Eu já estava atrasada para minha aula de yoga. Guardei tudo de volta na caixa com muito cuidado e a escondi. Tomei um banho rápido e coloquei uma roupa confortável de ginástica. Não me esqueci do meu precioso bracelete, o Love Cartier. Sim, foi o Zac que o me deu, mas eu simplesmente não consigo ficar sem ele. Todo mundo me pergunta o porquê ainda o uso e eu já dei cada desculpa mais esfarrapada que a outra, mas não ligo. Esse bracelete ninguém me tira.
O dia passou, a noite chegou e minha festa foi maravilhosa, tirando o fato da pessoa mais importante não estar ali. Me diverti muito e devo admitir que até bebi mais do que devia. No dia seguinte acordei com uma enorme dor de cabeça. Recebi uma mensagem de Austin dizendo que ele tinha viajado logo pela manhã para Boston, para ver seus pais. À tarde, fui até a casa de Ashley, depois de receber sua ligação.
- Ainda bem que você chegou. Tenho uma coisa muito importante pra te mostrar. – disse Ashley.
- O que foi Tizz? Parece que viu um fantasma.
-Amiga você sabe que te amo e que só quero o seu bem não é?
- Desembucha Ashley. – eu já estava ficando impaciente e assustada.
-O Austin. Ele mentiu pra você. Ele não foi para Boston apenas para visitar os pais. Ele foi se encontrar com a amante dele.
-Com quem?- meus olhos se arregalaram.
-Isso mesmo amiga. Eu estava desconfiando já faz alguns dias. Mas só ontem tive a certeza. Já tem quase cinco meses que ele se encontra com uma coroa em Boston.
- O que? Ashley? Você endoidou? O Austin me ama e nunca me trairia. - eu disse tentando convencer a mim mesma.
-Acredita em mim, amiga. Só quero o seu bem. Você sabe disso, não é?- perguntou suplicante.
-Sim Ashley. Acredito em você. Mas... Como é que... Você sabe disso?
-Ontem depois da sua festa, enquanto eu dava um banho gelado em você, já que você bebeu além da conta, ouvi o Austin conversando no celular. Ele dizia com a pessoa que ia viajar para Boston para se encontrar com ela e que teriam uma longa noite de sexo selvagem do jeitinho que eles gostam. Ele disse que se você não percebeu nada em cinco meses, não seria agora que você iria descobrir e que sempre dá a mesma desculpa e você cai igual um patinho.
Me senti a pior pessoa do mundo. O meu namorado me trai enquanto eu fico sofrendo calada por um amor que jamais desapareceu do meu coração. Maldito foi o dia em que aceitei o pedido de namoro de Austin. Maldito dia em que eu resolvi terminar tudo com Zac por puro egoísmo meu.
-Me sinto um lixo Ashley. - comecei a chorar, não por Austin e sim por não ter o Zac agora.
-Amore, não fica assim... Eu... Não queria te fazer sofrer. - ela me abraçou forte.
-Não é sua culpa eu ter sido tão burra durante esse tempo. Se eu tivesse com o Zac nada disso estaria acontecendo. Obrigada por tudo Ashley, mas tenho que ir. - peguei minha bolsa e me levantei pronta para sair.
-Me diz ao menos para onde você vai...
-Vou para a casa de campo onde eu costumava ir com o Zac. Preciso pensar. Por favor, Ashley, não diga a ninguém para onde estou indo. A única pessoa que preciso nesse momento é o Zac e se ele eu não tenho prefiro ficar sozinha.
Ashley assentiu e eu fui embora correndo. Todo mundo olhava para mim e com certeza estavam pensando o que teria acontecido. Cheguei em casa arrumei uma pequena mala, peguei meu carro e saí sem que ninguém me visse. Uma hora depois eu já estava deitada na cama onde eu e Zac dormíamos agarradinhos e passávamos noites repletas de juras de amor. Lá era o único lugar onde nenhum paparazzi nos perseguia e só nós dois o conhecíamos.
Passei o resto do dia e a noite toda me sentindo sozinha, literalmente. Estava chovendo e sempre tive medo de tempestades. As lágrimas corriam por meu rosto e o medo se alastrou por todos os poros do meu corpo. De repente ouvi batidas na porta. Congelei no meu lugar e o medo triplicou. Quem estaria ali a essa hora da madrugada e com essa chuva? Eu já tremia de medo e chorava compulsivamente. As batidas se intensificaram e ouvi meu nome sendo gritado. Era uma voz masculina. E eu conhecia essa voz como ninguém. Era ele. Desci as escadas correndo, tropecei em tudo o que tinha na minha frente e finalmente cheguei à porta. Assim que a abri eu o vi. Ele estava encharcado, mas lindo como sempre.

Espero que tenham gostado!

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