Boa tarde!
Aqui têm o capítulo 20 da fic Nothing Like Us.
Capítulo 20 - Surpresa Dupla
Quatro meses e meio haviam se passado. Zac estava cada vez melhor. Sua recuperação estava evoluindo bastante. Minha barriga já apresentava uma pequena ondulação e a gravidez estava tranquila. A ultrassonografia estava marcada e Zac não via a hora de saber se era menino ou menina. E parece mentira, mas ele queria dois. Pois é! Ele estava rezando para que eu tivesse gêmeos. Então seja o que Deus quiser.
- Pronta, amor?
- Prontinho. Podemos ir.
Saímos de casa e seguimos em direção ao consultório médico. Chegando lá, logo fui chamada. Me deitei na cama e a doutora começou os procedimentos.
- Estão vendo isso aqui?-acenamos um sim com a cabeça. – isso aqui é o sexo do bebê de vocês.
- O que é doutora?
Zac perguntou ansioso. Seus olhos brilhavam pelas lágrimas, não muito diferentes dos meus.
- Bom... Na verdade são eles. Vocês vão ter um casal de gêmeos.
Eu nem acreditei. Era isso mesmo?! Um casal? Eu não me continha de tanta felicidade e Zac muito menos. Depois de mais alguns minutos no consultório, fomos embora, mas antes passamos em uma loja de bebês e compramos algumas coisinhas para nossos babys.
Depois de algumas horinhas fazendo compras, voltamos para casa. Fiz o jantar e ficamos conversando sobre os nomes. Após alguns longos minutos de discussão, chegamos a um acordo. Nossos babys seriam nomeados de Arthur Pietro e Mayra Grace. Não são lindos? Enfim... Não vejo a hora dos meus babys nascerem.
***
Três meses depois...
Eu estava no meu oitavo mês de gestação. A barriga já estava enorme, minha coluna doía muito, mas, graças a Deus, eu estava tendo uma gravidez tranquila. Mayra e Arthur eram agitados, estavam loucos para nascer. Eu e Zac contávamos os dias para a bolsa se romper. O quarto deles já estava pronto e ficou a coisa mais fofa do mundo. Eu e Zac que decoramos. Ashley, que seria madrinha da May junto com Chris, deu alguns palpites também. Já os padrinhos de Arthur seriam Dylan e Stella.
Eu havia acabado de chegar em casa. O lugar estava calmo e silencioso. Assim que coloquei minha bolsa sobre o sofá, juntamente das sacolas das compras, a campainha tocou. Quando abri a porta me deparei com um enorme buquê de flores. Assinei o papel do entregador e peguei as flores. No meio delas havia um pequeno cartão com os dizeres:
“Desde que te conheci tive a certeza de que você havia surgido para ser a mulher da minha vida, para a minha vida toda. A única e eterna, a mais amada dentre todas as outras do mundo, aquela a quem eu deveria dedicar todo o meu carinho e atenção. Passaram-se, dias, semanas, meses e anos, e o tempo apenas reforçou a minha primeira opinião, pois você foi se mostrando, cada vez mais, a criatura mais doce e bela que Deus colocou na face da terra.
Encontre-me no lugar onde daqui poucas semanas estarãp os dois seres mais lindos e amados do mundo. Com amor, Z.E”
Sorri já sabendo para onde iria e deixei o buquê dentro de um jarro com água em cima da mesa de jantar. Devagar e com o coração acelerado subi as escadas e abri a porta do quarto dos gêmeos. Havia um caminho de pétalas de rosas e eu o segui, parando entre os berços, onde havia uma espécie de varal amarrado neles, com algumas roupinhas de Mayra e Arthur. Em uma das roupinhas havia uma carta enrolada como se fosse um pergaminho. Peguei-a e a abri.
“Proporcionas-me tudo o que eu poderia desejar encontrar num ser humano, pois você me dá carinho, conforto, atenção e tranquilidade. Me dá alegria a cada vez que sorri ou olha para mim, e me dá prazer toda vez que toca a minha pele com as suas mãos e com os seus beijos. E, o mais importante, você está carregando em seu ventre as duas pessoinhas mais importantes de nossas vidas: a Mayra e o Arthur.
- Você está quase lá. Siga para o lugar onde se encontra seu perfume favorito. Beijos, Zac.”
O jardim. Zac sabia que meu perfume favorito era o cheiro das flores. Andei até o fundo da casa e em cima do banco onde costumávamos ficar havia mais uma carta enrolada, juntamente de uma rosa.
“Eu sei que te amo e não sinto o peso de carregar todo este amor no meu coração porque, pelo contrário, é este amor que me dá força e coragem para suportar o peso de todos os contratempos e adversidades do dia a dia. Quando penso em você revitalizo o meu espírito e renovo os meus sonhos do futuro, e você faz sempre parte desses sonhos. Aliás, se não fosse assim, não seriam sonhos!
- Calminha, amor. Só mais um pouco e você me encontra. A próxima pista está perto de uma coisa doce e que você ama. Até agorinha.”
Doce e que eu amo? Só pode ser o mousse de chocolate que Zac fazia. Corri do jeito que consegui até a cozinha e abri a geladeira. Em cima da tampa da vasilha onde estava o mousse havia mais uma carta.
“Tenho a certeza de que este período em que estamos juntos é o período mais belo e feliz que já vivi. Quando você surgiu veio preencher um espaço que eu nem desconfiava que estava vazio, que eu nem imaginava que existia. Hoje, olho para o passado e percebo o quanto a minha vida era oca antes de você aparecer, o quanto o meu quotidiano era entediante e quanto tempo eu perdia em conversas vãs ou em outras atividades que não acrescentavam nada à minha essência.
- Você está chegando. Estou onde você devia estar comigo.Te encontro já, princesa.”
Nosso quarto. Subi novamente a escada que estava coberta por pétalas de rosas. Como isso foi possível?! Meu coração estava a mil. Meus olhos brilhando. Minha respiração acelerada. O caminho de pétalas para na porta do nosso quarto, onde havia uma foto de nós dois e nela mais uma carta.
“O teu amor transformou-me, e hoje faz com que eu perceba o mundo e as perspectivas futuras sob um novo ponto de vista, um ponto de vista que privilegia os esforços cooperados e o desejo de conquistar para, depois, dividir. Dividir contigo, desfrutar contigo o resultado das boas colheitas.
- Acho que você chegou. Pode entrar, meu amor. O nosso quarto. O nosso cantinho é onde você tem que estar.”
As lágrimas caíam como cascatas e minha mão tremia ao abrir a porta. O quarto estava todo iluminado à luz de velas. Balões em forma de corações e com fotos nossas estavam espalhados pelo ambiente. Entrei e andei pelo quarto. Tudo estava lindo. De repente ouvi sua voz atrás de mim e me virei.
- Por tudo isso, meu amor é que eu preciso fazer-te uma pergunta e espero que ela não te traga surpresa ou espanto, mas apenas alegria, como também me trará a maior alegria do mundo se eu tiver uma resposta positiva para ela… Você quer se casar comigo?
Alegria. Satisfação. Carinho. Paixão. Amor. Sentimentos sem fim. Eu não acreditava no que via. Zac estava de pé e sozinho. Segurava nas mãos uma caixinha de veludo com duas alianças. Lágrimas e mais lágrimas caíram de meus olhos. Meu sorriso quase rasgara a minha boca de tão grande que era.
Corri até Zac e o abracei com força. Eu não me continha de alegria.
- É claro que eu quero me casar com você, meu amor. Oh meu Deus! Zac como você conseguiu andar? Desde quando? Isso é uma dádiva, meu bem. Eu estou tão feliz por você.
Ele segurou meu rosto entre suas mãos e me olhou com um olhar profundo.
- Isso aqui é por você e por nossos filhos. Graças a vocês que estou aqui hoje, de pé. Obrigado por tudo, minha linda. Por todo o apoio e paciência que teve comigo. Obrigado mesmo. Eu te amo, Nessa!
- Eu também te amo, Zac!
Trocamos as alianças, ambos com os olhos banhados de lágrimas, e demos o beijo mais apaixonado de todos os que já demos. Conseguimos enfrentar mais uma barreira. Concluímos mais um objetivo e agora uma nova etapa estava para começar.
Espero que tenham gostado!
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